20 de jan. de 2012

SOPA is a huge swear word.

Yep, it became serious. The way winds are blowing these days we're gonna have a worldwide storm pretty soon, and we won't need to wait December the 21st to cool things off. And it's all because of a pretty snowball, rolling around, for almost eleven years, since the beginning of the new century, witch became very, very huge, and now is swearing very loud.
From one side, I understand companies need to protect the rights of their employees. From the other, I understand the websites need to protect the rights of their clients. What I cannot understand is why all this raucous fuss about profit. That's all it is, and, in the end, both sides will lose everything.
The companies, witch are the  offended part, got a decade of campaign against what they call piracy, and by all means is no piracy at all for 'cause there is no one selling their products on the web. These companies who also encourage the use of the means of what they call piracy, by adding all its features in their products. Who's never seen or heard of a DVD player witch plays AVI and MP3 files. There are even now those Blu-ray players witch added to its features the capacity of reading DivX files, a well known, by what is called, piracy format. In fact, the most popular one. There! Why can't they just do like Nintendo, witch refuses to feature in their consoles more tools than the ones they use, clearly, to avoid real piracy. And what about the movie Elite Squad, witch survived real piracy with so much dignity it earned a sequel.
The websites, the offenders by the eyes of law, witch goes skating over responsibilities they have for the space the provide; a space that, even granted to others, is still their. A space that should be used for people sharing their experiences but, instead, is filled with junk, encouraged by the websites themselves. A space that could be better if some designers, programmers and alikes wasted it to get over the law statements without breaking the law. The file sharing sites, living of their donations, with no efforts at all to stop copyright infringements, doing nothing more than bore the common and unallied users. The P2P applications disgracing the legacy of Napster, witch actually shared only what users wished to share, in a very specific  range and was only used by common web users.
The companies should know, and I think they do, that they hold all the means to stop this. Long time known ways to take advantage of file sharing, witch very few practice, and making profit. And the websites should know, witch I think the do too, that they are responsible for what their users share, because they are responsible for the web space provided. And that is a long term used way of sharing with profit, mostly by gaming companies.
But, the most hideous of the swears propelled by the monster snowball is Wikipedia. That's it. The nature of all this mess is concentrated in one and only website. The one with no means to survive but advertising spaces and real donations. A real and genuine service to all the world wide web. The one that is going to be shut for sharing mere texts of INFORMATION. Yep, that's all they got! No downloads, no file sharing. Just information. Like any encyclopedia book. Why the hell is it in the line of the snowball then? Just because it shares information companies want to be not shared. And by want I mean want, and only want, for the companies themselves shared the information. Who the hell they think they are to forbid the others to mention what was told to them? And, with Wikipedia down, what comes next? No more blogs?
The companies they have no right to control what people say, no matter if it's verbal or audiovisual. That secrets are to be kept secret, and, once told to someone, anyone, they are already public domain, for it is no more secret. And for the websites, there's no use trying to borrow some more time. Just get out of the United States of America and get based somewhere else, where the so-called-American Laws can't grasp you. But you already know that all, don't you? And, by the end, the only one really losing will be the common citizens, ain't it? Oh, my god! SOPA!

10 de jan. de 2012

Erguida aos Céus - A Saga de uma Lenda Sem Fim Sob o Olhar de uma Espada

    A Lenda de Zelda completou 25 anos em grande estilo, e, depois de completar o jogo, finalmente eu posso dizer: "The Legend of Zelda - Skyward Sword" é o melhor jogo da década. (E ela mal começou!) Claro, tem seus defeitos, como a maioria dos jogos eletrônicos, principalmente os contemporâneos. Mas é uma experiência tão divertida que compensa qualquer defeito.
    O mais divertido é a sensação de estar assistindo a um grande filme interativo, onde o espectador decide o curso da história e até mesmo escolhe as falas do protagonista. Além disso, como já é de costume na franquia, é um jogo intuitivo e cheio de possibilidades paralelas ao roteiro principal. Para o brasileiro seria até mais justo comparar com uma novela, onde várias tramas se desenvolvem em torno de uma trama maior.
    Mas já chega de rasgar seda. A mídia já fez isso por demais, vamos aos dados.

O que há de ruim:
•    Em primeira instância e sumariamente, o pior do jogo é Ghirahim, o Lorde Demônio. Ghirahim é o vilão da história. Só. Além de ser medíocre como personagem (dramaturgicamente falando), ele não oferece nenhum desafio real ao jogador. De fato, como Boss, ele é ridiculamente fácil e incrivelmente chato. Toda a dinâmica de batalha contra Ghirahim é construída em torno da habilidade do jogador de adaptar-se ao controle do herói. (E olha que falaram mal do Skull Kid!)
•    O jogo foi lançado no mercado com uma falha gravíssima: É dada ao jogador a oportudidade de escolher seu curso em uma das quests, mas esta oportunidade é somente virtual, pois, caso você escolha uma opção específica primeiro, as outras travam e o jogo acaba antes do fim. E você nem perdeu todos os seus coraçõezinhos! Game Over! (Que coisa feia Nintendo! Ainda bem que existe internet, né?)
•    Os comandos do jogo são mais precisos que o próprio controle (pra quem não sabe, é o Wiimote Plus, desenvolvido para reproduzir os movimentos com mais precisão), fazendo com que alguns dos movimentos não sejam reproduzidos corretamente no jogo. E não dá pra esperar que qualquer pessoa jogando Skyward Sword mantenha o lado inferior do Wiimote centralizado no umbigo.
•    Demise, o último "Chefão", só é chefão no título. Apesar de ser até divertido (diferente do Ghirahim, coitado), Demise é tão fácil quanto o vilão da história. (E eu achando que ia levar horas pra matar... Deu nem cinco minutos.)
•    O modo de vôo do jogo enfrenta os mesmos problemas de qualquer comando do Wiimote, mas com um detalhe a mais: é completamente desnecessário. O jogador precisa ter um grande controle de seus eixos para não inclinar o Wiimote ao movimentá-lo, e qualquer movimento gera reações enormes no jogo. O mesmo vale pro modo de natação, que não prevê todas as rotações do controle.
•    O escudo sacudindo o Nunchuck? É sério isso? Já não basta aquele cabo infeliz que a gente tem que aturar e limita todos os movimentos, a gente ainda tem que sacudir o Nunchuck pra armar o escudo O TEMPO TODO. Por quê não botou os escudos nos controles digitais que sobraram? (Ou mudou o modo de busca pros digitais e manteve o escudo no C? No Twilight Princess funcionou bem.)
•    Link (o herói) não dá um passo sequer enquanto usa a espada. Ainda bem que é igual para os monstros e chefes. Já pensou, ia ficar mais chato ainda!
•    A rede de capturar insetos, que, em muitas vezes, parece que só balança da esquerda pra direita.

O que há de bom:
•    Sim, o jogo é divertido. Você não conhece Zelda, nunca ouviu falar em Link e sequer sabe o que é uma Ocarina? Não tem a menor importância. Sua experiência vai ser divertida e excitante, digna de perder a hora na frente do videogame. Mas para o fã da franquia, ou de qualquer dos jogos com a marca Zelda, a diversão é ainda maior. Isso porquê o jogo é uma coletânia do que há de melhor na saga. Você vai se divertir, e até se emocionar, ao identificar no jogo elementos e até mesmo fases do seu jogo favorito. E esse é talvez o ponto mais alto do jogo: é uma experiência incrível que pode ser muito melhor!
•    O roteiro do jogo é certamente o mais bem elaborado que eu já testemunhei em blockbusters. Consegue ser melhor e mais consistente que o do melhor jogo da franquia. (Sim, Ocarina of Time ainda é o melhor jogo da franquia.) Atiça a curiosidade do jogador e, combinada à estrutura interativa incluída na dinâmica do jogo, impulsiona-o a continuar jogando, só pra ver no que dá. Claro, quem conhece Zelda já sabe bem no que vai dar, mas a sensação é a mesma.
•    Apesar da parte física ser tão precária, a parte lógica da jogabilidade é indescritível de tão boa. Intuitiva seria o termo adequado, mas eu acho pouco descrevê-la apenas como intuitiva. Algumas das missões (vulgo quest) requerem muita paciência, outras somente velocidade, umas um pouco de boa memória, e por aí vão as missões, numa variedade infinita de formatos, tornado tudo no jogo uma grande surpresa. Às vezes boas, às vezes ruins, mas sempre fantásticas.
•    A trilha sonora orquestrada.
•    O modo de gerenciamento de itens vem com algumas peculiaridades. A primeira é a possibilidade de evoluir a capacidade de portar itens. Mesmo limitando um pouco a utilização de itens, não deixa de ser interessante. Um pouco estranho pra quem já é jogador de Zelda. A segunda é a possibilidade de aprimorar, refinar e consertar itens. Com os ingredientes certos, você pode transformar seu arco de madeira em arco de ferro ou sua poção de preencher oito coraçõezinhos numa que preenche todos os coraçõezinhos.
•    O indicador de energia (stamina), que traz um pouco mais de adrenalina ao jogador. São vários os momentos em que Link precisa atravessar areia movediça ou escalar uma trepadeira antes que a energia acabe.
•    As dublagens de vozes, divertidas como sempre, e as reações inesperadas dos NPCs em vários momentos do jogo. Sério! Tem um bicho fofo que é assustador!
•    Mesmo sendo irritante em alguns momentos por causa dos controles mal-resolutos, voar é uma experiência fantástica e completamente distrativa. É uma ótima opção pra quem está cansado de simuladores de vôo e deseja variar um pouco.
•    A incrível concepção gráfica que, mais uma vez, contraria os fãs de jogos eletrônicos e, mais uma vez, deixa qualquer um de queixos caídos. Na tela ela parece simples e bem modesta, mas isso quando você vê o jogo sem considerar os movimentos e alterações de luz, sem se dar conta que o jogo acontece e é executado, de fato, em três dimensões, mesmo que a aparência seja tão cartunesca.
•    Cenários e personagens ricos em detalhes, tanto gráficos como lógicos. Quase todas as personagens oferecem mais informação que a necessária para o jogador. E se você acha que isso é ruim, é porque nunca foi atirado alçapão afora de uma loja voadora somente por não comprar nada!
•    Quando você completa a aventura e assiste o encerramento até o fim, o jogo pergunta se você deseja começar tudo de novo e jogar no Modo Heróico. (Fãs de Grand Chase, erguam as mãos!) O quê? Começar tudo de novo, com mais dificuldade ainda!? CLARO QUE ACEITO! Diversão em dobro pra quem realmente gosta de jogar.
•    Acompanhar a história de uma espada é, no mínimo, uma experiência inusitada. Acompanhar a história de uma espada lendária transformando-se em outra espada ainda mais lendária, ah!, isso é impagável! Vale todos dos 174 reais que você gastar no jogo.

    E fica o povo dando nota pro jogo. 10 de 10. 6 de 6.  8 de 8. E porque eu não daria a nota máxima também? Simplesmente porque não existe nota máxima pra nada que é bom. Como eu apontei aqui, o jogo tem muitos defeitos. (Isso sem falar nos que eu não disse de tão menores!) Aí você me pergunta: e que nota você daria então?
    Eu? Eu não daria nota nenhuma! Obras como Skyward Sword dispensão notas convencionadas por reles mortais, pois qualquer obra-prima está acima disso. E, sim, "The Legend of Zelda - Skyward Sword" é uma obra-prima.